Jardins Comestíveis

A iniciativa de começar uma mudança pelo próprio quintal com a introdução do conceito de jardim comestível, pode ser uma alternativa sustentável. Com essa percepção, é que em 2004 o Instituto de Permacultura e Ecovila da Mata Atlântica, edita e publica a cartilha Jardins Comestíveis, publicação essa que hora disponibilizamos para a comunidade de permacultores.

Jardins são locais onde plantamos flores e folhagens a fim de embelezar o entorno de nossas casas. Mas podemos aproveitar estes espaços para produzir alimentos, plantas medicinais e aromáticas, assim os jardins além de bonitos podem ser úteis.
Desta forma é possível associar a função paisagística de um jardim as nossas necessidades diárias como a produção de temperos, chás, verduras, legumes e frutas entre outras plantas úteis ao cotidiano.
As diferentes formas, tipos e composição de plantas formam um bonito jardim, diversificado e útil. Podemos consorciar as plantas observando as diversas formas de raízes e arquitetura das plantas, aproveitando melhor os espaços dando uma utilidade maior para o nosso jardim.

 

Façam bom proveito.

jardinscomestiviesnet

Publicidade

Agricultura Ecológica: Uma Conversa com Fukuoka, Jackson e Mollison.

Hoje trazemos aqui, uma publicação que resulta de uma entrevista tripla, ou melhor, um bate-bola entre os notáveis Masanobu Fukuoka, Wes Jackson e Bill Mollison. O registro ocorreu em meio à realização da 2° Conferência Internacional de Permacultura, realizada nos Estados Unidos da América em 1987.  “Você pode pensar que nós três estamos no cavalo […]

PERMACULTURA: A PROGRESSAO DENTRO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS – ENCONTRO SOBRE SISTEMAS AGROFLORESTAIS DA REGIÃO NORDESTE – 1994

No período de 24 a 26 de maio de 1994, Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semiárido – CPATSA, pertencente à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, em conjunto com o Projeto PNUO/FAO/IBAMAlBRAl87-007, promoveram na cidade de Petrolina(PE) o Encontro sobre Sistemas Agroflorestais da Região Nordeste.

A ideia da realização do Encontro sobre Sistemas Agroflorestais da Região Nordeste surgiu da necessidade de gerar conhecimentos e discutir os diferentes sistemas agroflorestais existentes, tratando dos seus aspectos científicos, técnicos e práticos sob a ótica ambiental, biológica e sócio – econômica, visando levantar a potencialidade e as limitações desse tipo de uso da terra para a região semiárida do Nordeste brasileiro.

A metodologia do encontro consistiu de três fases distintas. Num primeiro momento, através de técnicas de “tempestade de ideias”, explanação oral e debates, procurou-se obter o nivelamento dos participantes, no que diz respeito à conceituação e caracterização de Sistemas Agroflorestais (SAFs). Posteriormente, os representantes das instituições convidadas apresentaram suas experiências com esses sistemas e através de mesas redondas, procurou- se debater com maior profundidade a situação atual dos SAFs nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, dando ênfase às ações voltadas para o semiárido. Na ocasião foi feito o levantamento da situação atual dos sistemas agroflorestais, enfocando os principais sucessos e entraves e, com base nas conclusões obtidas, foram elaboradas as recomendações e estratégias para a implantação de SAFs na região.

Nesta oportunidade foi relatado um total de 25 (vinte e cinco) experiências de SAFs pelos diversos organismos participantes, entre estes estava Marsha Hanzi a época coordenadora do Instituto de Permacultura da Bahia.  Embora seja um simples registro, o mesmo é bastante representativo, uma vez em 1994 a Permacultura ainda estava engatinhando no Brasil, este simboliza um ato de afirmação da ótica e da ética permacultural enquanto uma estratégia de manejo sustentável de um agroecossistema.

Trazemos aqui o trecho apresentação de Marsha Hanzi de forma sintetizada, tal qual consta nos Anais encontro.

 

 

Abaixo os Anais na íntegra.

anais encontro sobre sistemas agroflorestais da regiÃo nordeste 1994

Curso de construções alternativas, construção da zona 1

Na prática da formação de permacultores nos cursos padrão de Permacultura Design e Consultoria (PDC) aparece sempre uma demanda recorrente: Como começar?

Os novos permacultores demandam uma outra oportunidade de ver a permacultura em ação, num novo contexto, numa situação real. Onde as ações, que levam a concretizar o projeto ou design, sejam marcadas pela atividade prática de construir fisicamente no espaço as conexões previstas no projeto.

Esta demanda é genuína. Se considerarmos que um curso PDC encoraja as pessoas a agirem com a ética da permacultura, que construam seus espaços permanentes, que ajam com visão holística e sistêmica e que se disponham a utilizar toda a bagagem de conhecimentos disponíveis na cultura local mais o que e útil no saber científico e técnico moderno; não é de se estranhar que o peso daresponsabilidade mais as dúvidas lógicas que se apresentam ante o novo, ante a mudança, façam surgir a pergunta “Como começar?.

Esta iniciativa pretende dar um encaminhamento aos anseios de ver as ações na prática, levando aos permacultores pelo caminho das realizações concretas e criando um novo ânimo, que poderia ser representada pela simples resposta: E só fazer!

Por achar que a sustentabilidade dos nossos empreendimentos e a
permanência do ser humano no planeta começa por ter uma moradia digna,
alimentação sadia e emissão zero de efluentes desenvolvemos este curso que
prioriza e propõe a construção da Zona 1 como o espaço central e de máxima
dedicação (no que se refere a aplicação de energias e expectativas pessoais). Este
espaço deve garantir a maximização da qualidade de vida, para logo estruturar o
espaço integral (zonas 2,3,4 e 5) para o desenvolvimento familiar.
Esperamos que este curso seja o ponta pé inicial e que encoraje nossos
parceiros nesta empreitada, para construirmos uma alternativa de mundo melhor,de uma vida sustentável em que predominem a parceria e a cooperação.

Esta apostila busca, de forma resumida registrar os conteúdos básicos de cada uma das oficinas, dando um suporte mínimo aos participantes do curso de construções de zona 1. Não temos a pretensão de esgotar ou aprofundar cada um dos temas aqui apresentados mas apenas registrar os pontos fundamentais e básicos de cada um deles. Este material foi elaborado por cada um dos instrutores na forma de coletânea, não tendo assim um estilo único, e sim a personalidade e pessoalidade da equipe.

Jorge Roberto Timmemann, setembro de 2003.

Apostila Curso Zona1

O SISTEMA DE SANEAMENTO ECOLÓGICO EVAPOTRANSPIRANTE – UM LEGADO PERMACULTURAL AO SANEAMENTO BÁSICO..

O presente artigo traz uma memória do processo de implantação dos sistemas de saneamento ecológico que usam o principio da evapotranspiração no Brasil.

Nesse percurso de 20 anos (2003-2013), período esse em que as experiências  com o uso de sistemas evapotranspirantes amadurecem e adquirem sua maioridade, houve um salto quântico no processo de desenvolvimento dessa prática, ganhado o status de política pública, configurando ai um grande legado ao saneamento básico deixado pelo movimento permacultural.

O SISTEMA DE SANEAMENTO ECOLÓGICO EVAPOTRANSPIRANTE – UM LEGADO PERMACULTURAL AO SANEAMENTO BÁSICO

Cultivando a Água por Marsha Hanzi

Hoje trazemos aqui uma rica contribuição de ninguém menos que Marsha Hanzi, uma das pioneiras da Permacultura no Brasil. Esse texto foi originalmente postado por ela em meados de 2001, no já extinto fórum online de grupos de e-mails, “permacultura-br”, hospedado na plataforma Yahoo Grupos, por um bom tempo num momento em que as redes sociais estavam apenas engatinhando, uma significativa comunicação digital no nicho da Permacultura ocorria nesse espaço, gerando um riquissimo conteúdo.

Antes que a plataforma fosse extinta, nos foi possível resgatar um bom material. Um destes foi o artigo  “Cultivando Água”,  que o reproduzimos integralmente abaixo.

 

Cultivando a Água

Os últimos levantamentos a nível planetário apontam ao perigo da escassez de água.
De toda a água existente no planeta, a maior parte é salgada ou congelada no gelo polar. A pouca água doce de superfície ainda disponível está sendo poluída desastrosamente. Os rios estão secando ou sendo sugados por sistemas de irrigação, com o Nordeste do Brasil ameaçado a enfrentar o dilema: plantar ou beber…

Já profetiza-se que as próximas guerras serão sobre o controle da água.
Embora o público saiba que há uma relação direta entre o desmatamento e a falta de água, poucos sabem que é possível convidar a água de volta à propriedade rural, através de técnicas de manejo da vegetação. Podemos fazer brotar nascentes que secaram , e limpar riachos turvos. Dispondo de mais de 300 hectares, podemos até influir no regime de chuvas.

Exige esforço , sim, mas contamos com a ajuda de uma aliada poderosa: a Natureza. Observamos que a Natureza sempre evolui em direção à vida, e isto inclui a re-umidificação da paisagem. Onde há vegetação, há água. E qual será o ato mais nobre de cidadania do que aumentar a água disponível?

A RELAÇÃO ENTRE A VEGETAÇÃO E A ÁGUA

1) A vegetação é composta de água! Mas de 90 por cento da estrutura da planta ( e do nosso corpo) é feita de água. Uma floresta (uma caatinga) representa uma enorme reserva de água.

2) Um dos sub-produtos da decomposição da matéria orgânica é a água. Um sistema rico em biomassa em constante decomposição ( cobertura morta) é constantemente alimentado com água.

3) À noite, a folha coleta gotinhas de umidade do ar, e a recicla para o sistema ( criando o sereno). Este pode ser uma fonte importante de umidade para o semiárido. Uma árvore frondosa pode ter meiohectare de superfície de folhas, todas coletando água. Quando a mata é tombada para plantar culturas baixas ( de
pouca área foliar), perde-se uma grande fonte de umidade. Já foi provado que sai mais água pelo Rio Amazona que cai em forma de chuva. O restante vem por condensação.

4) Quando uma corrente de ar úmido bate numa floresta ( como acontece no litoral ), esta barreira comprime o ar, tornando-o mais pesado, facilitando a formação de chuva. Se os topos da serra do mar são desmatados ( para, por exemplo, formar pastos), perde-se este efeito, o ciclo das chuvas é quebrado , prejudicando o interior do estado.

5) O húmus formado por detritos é uma esponja, com grande capacidade de absorver água. 10 cm de húmus pode armazenar 3cm de água. Uma floresta esconde um lago raso no seu pé.

6) As raízes das plantas absorvem a água, não deixando esta escapar do sistema. Esta água é reciclada pela seiva das plantas e transpirada , formando novas nuvens. Merece apontar que esta água transpirada é uma solução rica em produtos de metabolismo e padrões energéticos, totalmente diferente da água evaporada de um solo nu.

7) A vegetação rebaixa a temperatura do solo por volta de 8 graus, diminuindo a taxa de evaporação. Esta temperatura mais baixa também faz com que as nuvens desçam, facilitando a chegada das chuvas ( o ar quente sobe, o ar frio desce).

8) A árvore cria água por um processo químico! O produto do metabolismo, em presença da luz solar, é o oxigênio. O produto deste mesmo metabolismo, na escuridão do solo, é o hidrogênio. A chuva leva o oxigênio do ar para dentro do solo, onde encontra o hidrogênio e uma nova molécula de água é criada.


ESTRATÉGIAS PARA RECUPERAR A ÁGUA

1. Reflorestamento dos topos de todas as serras. Pelo efeito de comprimento do ar e condensação, pode reciclar água para os campos abaixo. Eu já vi, no Sertão, um topo florestado dentro da nuvem enquanto um pasto vizinho, da mesma altura, estava descoberto.

2. Matas ciliares ( na beira dos rios e riachos). Estas fazem com que a água chegue gradativamente ao longo do ano, evitando enchentes. Estas matas podem ser produtivas em frutas ( como Açaí).

3. Reflorestamento de boqueirões ( cabeça de vale). São lugares onde junta-se as águas e pode fazer brotar uma fonte ou um riacho.

4. Quebra-ventos para diminuir a evaporação vital no Sertão, talvez a estratégia mais importante.

5. Plantio de policulturas, incluindo elementos arbóreos e muita massa orgânica . O campo nunca se desnuda, e toda a água se conserva.

6. Quebrar pastos grandes em piquetes menores rodeados por faixas forrageiras.

7. Reciclar toda a água servida em vez de jogá-la diretamente no rio. Isto se faz facilmente com filtros biológicos , feitos de canteiros de plantas aquáticas. 100 litros de água utilizados 3 vezes significam 300 litros de água.

8. Nas cidades, captar a água dos telhados. Em Salvador, uma casa de 100 metros quadrados captaria aproximadamente 170,000 litros de água por ano. Mesmo no Sertão, esta casa captaria de 30,000 a 60,000 litros, conforme o ano. Com isto as cidades terão menos necessidade de esgotar os rios.

É claro que estas estratégias, além de melhorar o clima e aumentar a disponibilidade da água, melhoram as condições do campo, tornando-os mais produtivos. Assim um ato de cidadania reverte também em benefício direto para o
agricultor.

Marsha Hanzi

Por que não o paraíso?

“A palavra ‘paraíso’ vem do persa ‘paradiso’, que quer dizer ‘jardim’. Se transformarmos nosso modelo agrícola em jardim, o planeta tem tudo pra se transformar em paraíso”.

O filme traz um olhar sobre a experiência de Marsha Hanzi, precursora da Permacultura no Brasil, e de sua equipe na criação do Epicentro Marizá, sítio agroecológico no sertão da Bahia, apontando possíveis caminhos de transformação para a humanidade e o planeta.

Um filme de Laura Tamiana
Co-dirigido por Tatiana Devos Gentile

Policultura no Semiárido- Permacultura no interior baiano.

 

O Instituto de Permacultura da Bahia, IPB desenvolveu um projeto maravilhoso na produção de alimentos, fazendo na prática uma bela junção da agroecologia, com a permacultura. Neste artigo da Cinara Del arco Sanches, coordenadora do IPB na época (2008, 2010), podemos conhecer um pouquinho deste trabalho.

Resumos do VI CBA e II CLAA
Projeto Policultura no Semi-árido
DEL ARCO SANCHES, Cinara. UFSCar e Instituto de Permacultura, cinara_delarco@hotmail.com.
Resumo
Há quase uma década o projeto Policultura no Semi-Árido (PSA) vem sendo desenvolvido pelo
Instituto de Permacultura da Bahia em quatro municípios baianos. Ganhador de vários prêmios e
certificado como Tecnologia Social, o PSA gerou processos de aprendizagem e transformação
não somente dos sistemas locais de produção, mas também no aprimoramento das relações
sociais. Está fundamentado nos princípios da agroecologia e da permacultura. Durante o
processo vasto conhecimento foi construído e muitas lições foram aprendidas. Os erros tornaram-
se alternativas acessíveis para os futuros acertos. A progressão da participação de agricultores e
agricultoras contribuiu sobremaneira para a evolução do programa e alcance dos resultados. A
iniciativa alcançou 750 famílias em 65 comunidades rurais. Esta em fase de finalização, e
encerrará com 10 anos no final de 2009. Os resultados alcançados comprovaram que o semi-
árido é um local rico e abundante, onde é possível ter boa qualidade de vida. A iniciativa foi eficaz
no combate ao mito do sertão miserável.

 

Ai um video de uma reportagem da TV Bahia sobre o Policultura no semiárido.

Conselhos úteis para a agricultura interior por Sergio de Carvalho

               Análise e situação do campo: se ele estiver muito estéril e cansado devido a monocultura dos erros ou, então, há tempos inativo na produção de boas obras, será preciso restaurá-lo mediante a seguinte fórmula, de ótimos resultados:

Primeiramente providencie a limpeza do local, capinando todo ódio, eliminando-o pela raiz. Remova as touceiras do egoísmo. Roce rente a falsidade e a mentira, colocando-as a secar à luz do sol da verdade. Procure juntar todos os detritos da vaidade e da soberba e faça-os deteriorar na sombra da humildade. Para estimular a produtividade dos valores reais, prepare um composto com os elementos da santificação, incinerando gradualmente as atitudes pecaminosas e misturando suas cinzas com as folhas soltas caídas das árvores da ilusão, adicionando o esterco bem seco da cobiça e as cascas apodrecidas da hipocrisia. Deixe estes ingredientes se decomporem em presença do oxigênio do autodomínio, auxiliado pela fermentação do desapego. Para reforçar a adubação, incorpore à massa material à base de conhecimento e sabedoria. Um bom auxílio no processo é, também, a vida ativa das minhocas da prudência, pois facilitam a penetração dos nutrientes da retidão e da dignidade moral, assim como evitam a compactação no solo dos defeitos. Mate o orgulho e utilize-o como mulche, isto evitará a evaporação da modéstia e ajudará a manter o frescor da simplicidade. Para um rápido crescimento das plantinhas do afeto e da moderação, o melhor clima é o da paz e a melhor temperatura é a do equilíbrio.

Após este preparo inicial, are o local com as ferramentas do carinho e da paciência e nas partes mais duras e rígidas da área a ser cultivada, abra, com firmeza e boa vontade, sulcos profundos de flexibilidade e delicadeza. Evite previamente a erosão da discórdia, usando curvas de nível de compreensão. Para garantir o sucesso do plantio e da colheita, escolha somente as sementes mais sadias e vigorosas, provenientes da geração biológica e espiritual do amor universal, totalmente isentas dos aditivos químicos das drogas e da corrupção e com a alta qualidade germinativa da fraternidade e otimismo, mesmo em meio às provações e deficiências humanas do agricultor inexperiente.

TRATOS  CULTURAIS

Alguns dias após a semeadura, ao despontarem, os primeiros brotos da fé, regue-os diariamente com lágrimas doces de devoção, mas tome cuidado de desbastar o excesso de sentimentalismo emocional, com a foice da razão. Corte o joio dos vícios com o machado das virtudes e arranque as ervas daninhas do mal com as próprias mãos, plenas de benevolência. Com o ancinho da disciplina e a pá da determinação, libere a plantação dos entulhos da negligência e do comodismo. Controle as queimadas destruidoras, apagando o fogo das paixões com a água fria da renúncia. Para afastar as formigas da insatisfação, espalhe o remédio do contentamento. Para combater os grilos da especulação, solte seus inimigos naturais, os pássaros da intuição. Para evitar os fungos da distração, use um preparo de plena atenção. Extermine as demais pragas da avareza e das trevas, pulverizando tudo com os produtos da caridade. Quando surgirem as tempestades da tentação, trazendo os relâmpagos da perdição e as ventanias dos prazeres vãos, proteja os rebentos da pureza com a cobertura da austeridade e da oração.

“MÃOS À OBRA E BOA SORTE. REPARTA OS FRUTOS COM OS IRMÃOS”.

Texto originalmente publicado em 1988 pela Editora Sol Nascente na ocasião da 2° Edição do Novo Manual de Agricultura Alternativa de autoria Ernani Fornari.