DESIGN Permacultural poderia ser chamado de projeto vivo, ou seja, algo conceitualmente mutante e constante na dimensão tempo. O design é o planejamento de um espaço para ser sustentável e constante na abundância.
Apesar de publicado pela Prefeitura Municipal de São Paulo, o guia é resultado do trabalho voluntário e colaborativo vários permacultores. Este apresenta algumas técnicas de construção, gestão e manutenção de parques, com tecnologia disponível, que possibilite desenhar modelos sustentáveis, econômicos e facilmente replicáveis.
Clique para acessar o guiadepermacultura_admparques_julho2012_1343416990.pdf
O presente trabalho trata do design permacultural do “sítio Floresta”, uma pequena propriedade de 6.000m2, situada na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Pacoti, na Região Metropolitana de Fortaleza – CE. No capítulo I são apresentados os dois temas centrais do trabalho: “Permacultura” e “Unidades de Conservação”.
O Capítulo II destina-se à apresentação do design permacultural propriamente dito do sítio Floresta, compreendendo a análise do entorno, leitura do terreno, definição de objetivos, zoneamento permacultural, bem como um detalhamento das soluções para habitação, abastecimento d’água, saneamento, produção de alimentos, destinação de resíduos e estratégias sociais a serem desenvolvidas na comunidade em formação.
Marcelo Sindeaux tem Formação de Permacultura na Austrália em 2009, onde foi aluno de Bill Mollison e Geoff Lawton. Possui Especialização em Permacultura e Educação para Sustentabilidade promovido pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). É idealizador e administrador da Unidade Permacultural “Floresta”, em Eusébio/CE. Técnico em Edificações pela Escola Técnica Federal do Ceará – ETFCE, graduado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Ceará – UECE. Trabalha atualmente no Banco do Nordeste, como técnico de campo. Marcelo é sócio fundador do IPC.
Boa leitura!!
Com o intuito de minimizar os impactos ambientais nessa bioregião e salvaguardar os serviços ambientais por ela ofertado, a Prefeitura Municipal de Fortaleza criou duas unidades de conservação englobando todo o Bairro e adjacências. O Parque Natural Municipal das Dunas da Sabiaguaba e a Área de Proteção Ambiental da Sabiaguaba, ambas foram contempladas com estudos para elaboração do Plano de Manejo como diz o Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC.
Dado o nosso (Paulo Campos e Luciana Medeiros) envolvimento com as unidades de conservação ainda no processo de mobilização social durante os anos de 2005/6, tivemos a oportunidade de forma bastante inovadora de elaborar Design Permacultural como parte dos estudo de elaboração do referido plano, assim o design se sobrepôs ao zoneamento imposto pelo SNUC.
Haja vista o ineditismo e a exitosa contribuição nesta empreitada, isso configura como o pontapé inicial para a consolidação da Permacultura como uma metodologia indutora de uma gestão sustentável de bairros, cidades, municípios, bacias hidrográficas, bioregiões, unidades de conservação, dentre outras unidades de gestão de maior escala.
Link do Plano de Manejo: https://urbanismoemeioambiente.fortaleza.ce.gov.br/images/urbanismo-e-meio-ambiente/planejamento/plano_de_manejo_da_sabiaguaba.pdf
Quando falamos em design permacultural estão envolvidos vários pontos, como organização de setôres e zonas, leitura de paisagem, análise de elementos, etc. Isto sempre é um desafio para o permacultor, seja ele novato ou experiente. Temos que domar nossa ansiedade , para ouvir, sentir, olhar, esperar e viver todas as estações… Estudar sobre o assunto é sempre delicioso e revelador… Sobre isso é esta postagem.
Um grupo de arquitetos, entre eles o permacultor Tomaz Lotufo montou um site chamado SEM MUROS, e vem além de comunicar seus trabalhos, onde aparece a arquitetura social, bioarquitetura, também se dedicando à tradução de artigos interessantes.
Nesta postagem encaminhamos a leitura do texto sobre leitura da paisagem, um ponto fundamental para iniciar qualquer design.
PermaFórum 