CÍRCULOS DE APRENDIZAGEM EM PERMACULTURA – PDC DO CARIRI. (Relato de Experiência)

O presente Relato de Experiência, é um Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, de autoria do Permacultor e educador Paulo Eduardo Rolim Campos, este e um produto do Curso de Especialização em Permacultura, ocorrido na Universidade Federal do Cariri, no período de 2016 a 2018.

O trabalho tem como objetivo expor como se deu a realização dos Círculos de Aprendizagem em Permacultura – PDC do Cariri, ao longo do ano 2017. O mesmo está assim organizado: Inicialmente traz sua fundamentação teórica, acerca da Permacultura, Educação Biocêntrica e Alfabetização Ecológica. Em seguida, é explicitado como se sucederam as vivências práticas, teóricas e reflexivas mediadoras do processo, onde foram incorporadas práticas ecopedagógicas, interdisciplinares e transversais à rotina de aprendizagem. Como resultado principal, temos a formação de novos Designers em Permacultura aptos a atuarem no planejamento e implantação de um Vale do Cariri integralmente saudável, assim como mais um singelo passo na consolidação do Cariri cearense como um epicentro biorregional de fomento, promoção e formação de permacultores.

Tenham uma boa leitura!!!

Monografia Especialização Permacultura Paulo Campos

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Geologia aplicada a bioconstrução.

O geólogo recém formado Thiago Friedrich Haubert,  nos agracia com um rico trabalho de conclusão de curso, cujo o tema é “Geosoluções a bioconstruções : caracterização e estudo comparativo dos solos dos municípios de Rolante, São Francisco de Paula e Maquiné para uso como material de bioconstrução de terra”.

Uma pesquisa interessante envolvendo a geologia, a permacultura e a preocupação social de uma classe de profissionais que tem muito a contribuir com a sociedade, inovando e buscando soluções realmente efetivas.

Que esse trabalho sirva de estímulo para que cada vez mais pesquisadores engajem suas pesquisas vinculado-as à causas sociais.

Boa Leitura!!!

http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/172330

O Ensino da Permacultura no Movimento Sem Terra.

Na tese intitulada  O ensino de permacultura na educação do campo: circulação de sentidos entre ciência e experiência de autoria de Marilia Carla de Mello Gaia, a autora narra um conjunto de aulas de Permacultura ministradas por um militante do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra – MST, para um grupo de trabalhadores do próprio MST. Os saberes que emergem da experiência da vida do facilitador remetem histórias vividas, ouvidas e compartilhadas, de diferentes modos e lugares, ao longo de sua aula. O modo narrativo e o lógico-científico atravessam esse mesmo sujeito, com uma maior intensidade  Ao invés de dar exemplos para ensinar, ele conta histórias. Mas não são histórias desconexas e fragmentadas. São escolhidas no rico acervo de suas experiências vividas, contribuindo para passar uma moral, um ensinamento, deixar um conselho. Sem prescrever, ele remete sempre sua fala aos princípios permaculturais. O central na aula dele não é uma teoria sobre a vida do assentado e da Permacultura na vida dele. A teoria está presente, embora a aula dele esteja orientada essencialmente por um fazer prático, comprometido com a singularidade de cada realidade específica, sem deixar de lado a sua identidade de Sem Terra, militante e agricultor.

Esse trabalho e fruto da pesquisa para obtenção do título de Doutora em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Boa Leitura!!

http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843/BUOS-A3YGUL

 

SÍTIO FLORESTA: DESIGN PERMACULTURAL EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DE USO SUSTENTÁVEL

O presente trabalho trata do design permacultural do “sítio Floresta”, uma pequena propriedade de 6.000m2, situada na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Pacoti, na Região Metropolitana de Fortaleza – CE. No capítulo I são apresentados os dois temas centrais do trabalho: “Permacultura” e “Unidades de Conservação”.

O Capítulo II destina-se à apresentação do design permacultural propriamente dito do sítio Floresta, compreendendo a análise do entorno, leitura do terreno, definição de objetivos, zoneamento permacultural, bem como um detalhamento das soluções para habitação, abastecimento d’água, saneamento, produção de alimentos, destinação de resíduos e estratégias sociais a serem desenvolvidas na comunidade em formação.

Marcelo Sindeaux tem Formação de Permacultura na Austrália em 2009, onde foi aluno de Bill Mollison e Geoff Lawton. Possui Especialização em Permacultura e Educação para Sustentabilidade promovido pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). É idealizador e administrador da Unidade Permacultural “Floresta”, em Eusébio/CE. Técnico em Edificações pela Escola Técnica Federal do Ceará – ETFCE, graduado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Ceará – UECE. Trabalha atualmente no Banco do Nordeste, como técnico de campo. Marcelo é sócio fundador do IPC.

 

Link para o trabalho

Boa leitura!!

 

 

Projeto Policultura no semiárido – IPB

No ano de 2011, Cinara Del Arco Sanches defendeu sua tese de mestrado na UFSCar, fazendo todo uma relato , reflexão e sistematização do projeto Policultura no semi árido,  desenvolvido pelo Instituto de Permacultura da Bahia (IPB) naquela região baiana.

Muitas e muitas vezes se fala da permacultura elitista, que aparece na mpidia, como cursos, e vivências envolvendo principalmente público urbano. Este projeto de grande abrangência traz outro retrato da permacultura e agroecologia, aquela imagem que todos queremos ver: permaculturizando o interior, chegando a atores locais, agricultores e comunidades mais carentes.

logo Instituto de permacultura

Abaixo o resumo da tese e o link da publicação.

A contribuição da sistematização de experiências para o fortalecimento do campo agroecológico e da agricultura familiar no Brasil

O Brasil, apesar dos avanços no que diz respeito à agricultura familiar, permanece sob a orientação de políticas governamentais que reforçam o apoio ao setor agroindustrial e ao agronegócio orientado à exportação com ênfase nas monoculturas dependentes de agroquímicos. No contexto atual de crise do modelo hegemônico de produção e consumo de alimentos, a Agroecologia emerge como proposta científica e delineia um conjunto de ações e estratégias que fundamentam o novo paradigma de desenvolvimento rural, demandado especialmente pelo segmento da agricultura familiar. Percebe-se que o enfrentamento desse modelo ocorre em um campo de disputa na sociedade que é antes de tudo político. Destarte, o adensamento territorial das experiências agroecológicas permite maior visibilidade e cria um ambiente sócio político favorável à conectividade crescente entre redes e articulações, que por sua vez, cumprem o papel de intercambiar as experiências e participar ativamente de espaços públicos de debate e construção sobre o desenvolvimento rural. Sob essa perspectiva, a sistematização de experiências pode ajudar a responder os desafios da atualidade, especialmente pelo seu caráter reflexivo e crítico somado à sua intencionalidade de compartilhar os aprendizados gerados durante o seu processo. Por seu caráter estratégico, a sistematização vem ganhando espaço entre organizações da sociedade civil e movimentos sociais, porém, ainda de maneira tímida. Essa pesquisa verifica o pressuposto da relevância da sistematização de experiências, em especial as facilitadas por organizações da sociedade civil, para o fortalecimento do campo agroecológico e da agricultura familiar. Nesse intuito, a revisão esteve centrada nos marcos Agroecologia, Agricultura Familiar e Sistematização, para em seguida compor um método para sistematizar a experiência Projeto Policultura no Semiárido, desenvolvido pelo Instituto de Permacultura da Bahia e certificado como Tecnologia Social. Finalmente, os principais aprendizados são identificados e descritos para que possam ser compartilhados, reforçando assim as estratégias para o fortalecimento da Agroecologia e da Agricultura Familiar no Brasil, especialmente no semiárido.

Permacultura: utopia possível ou ilusão concreta?

O presente trabalho é fruto da pesquisa de doutorado de Luis Fernando de Matheus e Silva, esta foi publicada em 2013 sob o título de ” Ilusão concreta, utopia possível: contraculturas espaciais e permacultura (uma mirada desde o cone sul).”

A pesquisa objetivou analisar criticamente experiências concretas de vivência comunitária baseadas nos princípios da permacultura que têm surgido nos países do Cone Sul nos últimos vinte anos, com o intuito de avaliar os limites e as possibilidades de seu conteúdo alternativo de sustentabilidade ambiental, social e econômica.

Tendo como referência empírica experiências localizadas na Argentina, no Brasil e no Chile, buscou-se examinar criticamente o sistema produtivo da permacultura, discutindo as possibilidades que ela pode oferecer para ajudar na construção de uma sociedade mais justa, ecológica e solidária, bem como os conflitos e as contradições gerados a partir de sua inserção em uma sociedade capitalista – orientada pelo lucro e pela tendência geral em transformar todas as coisas em mercadorias.

Boa leitura!!!

http://bv.fapesp.br/pt/bolsas/112776/permacultura-utopia-possivel-ou-ilusao-concretauma-analise-critica-sobre-as-experiencias-em-perma/

Permacultura- a renovação de relação homem e natureza

A estudante de jornalismo Silvia Revorêdo Pugsley desenvolveu, como trabalho de conclusão do curso de Jornalismo na UNICEP de Curitiba, no ano de 2007 um trabalho de pesquisa com três famílias distitas e a permacultura como ferramenta de transformação e sustentabilidade.

Em geral, TCC ou teses acadêmicas são desenvolvidas por simpatizantes e praticantes de permacultura, o que não era o caso da silvia, que ouviu falar de permacultura por uma colega de faculdade e interessou-se pelo tema. No livros consta ainda uma entrevista única com David Holmgren, que estava no Brasil.

Uma bela publicação,  com conteúdo e formatação apurada, que merece ser desfrutada pelos permacultores : Permacultura- a renovação de relação homem e natureza.